A otimização do tempo e a eficiência nos processos produtivos são desafios cruciais para a lucratividade no campo. A correção do solo com calcário e gesso é fundamental para aumentar a produtividade agrícola, e o uso de tratores equipados com carregadores frontais da Marispan é essencial para a logística de aplicação desses corretivos.
14/09/2021 12h00
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Uso do carregador frontal otimiza tempo do produtor no campo
Para obter atividade lucrativa no campo e torná-la cada vez mais sustentável, o produtor rural enfrenta um dos seus principais desafios: otimizar o tempo e os processos produtivos. Desta forma, o investimento em equipamentos e implementos versáteis que auxiliem a tornar o trabalho do dia a dia mais eficiente é fundamental para melhorar os resultados, especialmente nas práticas da correção do solo com calcário e gesso.
As correções de solos, conhecidas como calagem e gessagem, são essenciais já que podem fazer com que a produtividade das lavouras de grãos e outros produtos agrícolas aumentem em até cinco ou seis vezes, a depender do estado nutricional inicial do solo, se já corrigido alguma vez ou não, segundo estimativa feita pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Calagem é a aplicação de corretivo, com colocação de calcários no solo e tem o objetivo de neutralizar o alumínio, que é tóxico para as plantas. A calagem pode disponibilizar cálcio e magnésio também, nutrientes essenciais às plantas, se utilizado calcário magnesiano. Já a gessagem consiste em empregar gesso para corrigir o perfil do solo em camadas mais profundas, entre 35 e 60 cm de profundidade, e suprir a necessidade das plantas de cálcio e enxofre.
Como observa o CEO da Quanticum, Diego Siqueira, apesar de vivermos a era da agricultura digital, controle biológico, robôs na agricultura e aplicativos, a tecnologia de extrema importância para a agricultura tropical é a calagem.
“A calagem é uma boa prática de gestão agrícola utilizada para melhorar a performance do solo quanto à disponibilização de nutrientes para as plantas. Por outro lado, a má gestão da calagem pode ter diferentes desdobramentos ao longo de toda a safra: baixo aproveitamento de insumos, desequilíbrio nutricional da planta, acarretando maior suscetibilidade a pragas e doenças, baixa produtividade e qualidade da produção”, afirma o especialista.
Desta forma, as quantidades de corretivo adequadas devem ser indicadas por um técnico, após o exame de análise do solo, que também define melhor momento da aplicação. As doses do corretivo são prescritas considerando o grau de exigência da cultura que será introduzida, além da situação do solo. Depois de corrigido deve-se adotar o plantio direto, não movimentando mais o solo. Ou seja, a correção do solo com calcário e gesso é importante para extrair o maior potencial da terra para ganhos de produção agrícola.
Para reforçar seu argumento, Siqueira cita ainda o mestrado do engenheiro agrônomo Frederico Siansi sobre recomendações de calagem, gessagem e fosfatagem corretiva no solo. Em seu mestrado em Ciência do Solo pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) Jaboticabal, Siansi observou variações de até 2 toneladas por hectare na dose de calcário variando os tipos de minerais, 4 toneladas de gesso e 0,2 toneladas de fósforo. Siansi ainda comparou diferentes metodologias para cálculo da necessidade de calagem.
“Sabemos que a calagem, gessagem e fosfatagem corretiva do solo são umas das principais práticas agrícolas para extrair o maior potencial do solo para ganhos de produção agrícola. No entanto, os conhecimentos técnicos destas práticas também envolvem as condições dos equipamentos de aplicação. Muito se contribui com a logística de abastecimento dos implementos distribuidores que fazem a aplicação dos corretivos de solo quando se opera corretamente a aplicação de insumos, seja a taxa variada na agricultura digital ou carregadores frontais para áreas menores”, comenta Siansi.
Tratores com carregadores frontais para otimizar o tempo do produtor
De acordo com Siqueira, entender os solos e suas potencialidades é uma das etapas para maximizar o plano de logística e operações para aplicação de corretivos.
“Assim como os drones, por exemplo, e outras tecnologias, os tratores agrícolas também têm papel importante na logística dos corretivos de solo. Além dos distribuidores, os tratores também podem ser equipados com carregadores frontais com conchas para o abastecimento dos implementos na operação de distribuição”.
Na explicação do diretor operacional da Marispan, Paulo Nascimento, a tecnologia dos carregadores frontais são uma solução viável e interessante para a prática da calagem em grandes áreas. A aplicação dos corretivos é feita através de implementos distribuidores arrastados por tratores, podem ser superficiais ou incorporados ao solo. O volume de aplicação por hectare é alto e o valor por tonelada pode chegar a R$100. A logística é a granel, chega nas fazendas por meio de caminhão caçamba.
Desta forma, o uso de tratores com carregadores frontais é fundamental para a logística de abastecimento dos implementos distribuidores que fazem a aplicação dos corretivos de solo, conforme explica Nascimento.
“Carregadores Frontais podem proporcionar ganhos para o produtor rural nesta operação, modelos autonivelantes e com joystick dão conforto para o operador do trator no carregamento e a produtividade é bem mais alta”, comenta Nascimento.
Ainda de acordo com Nascimento, como esta operação pode ocorrer todos os anos antes do início do período das chuvas, também são necessários tratores de 50 CV a 180 CV com carregadores frontais equipados com conchas de 0,350 a 0,700m3 de capacidade.
Os tratores de maior potência têm um rendimento maior, pois as capacidades de carga e altura são maiores, mas também devem ser observados recursos do cambio do trator que facilitam manobras, como reversores e embreagens automáticas.
“A Marispan é uma empresa reconhecida pela expertise em equipar máquinas agrícolas com Carregadores Frontais para trabalhos com concha, além de plaina ou guinchos dianteiros que podem ser utilizados em operações diversas em inúmeras atividades rurais”, finaliza.
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